A ESTRATÉGIA DEFENSIVA DA CHINA: DO PERÍODO DINÁSTICO AO SOCIALISMO COM CARACTERÍSTICAS CHINESAS

Publicado em 15/02/2023 - ISBN: 978-85-5722-613-5

Título do Trabalho
A ESTRATÉGIA DEFENSIVA DA CHINA: DO PERÍODO DINÁSTICO AO SOCIALISMO COM CARACTERÍSTICAS CHINESAS
Autores
  • RAFAEL QUEIROZ ALVES
Modalidade
Artigo
Área temática
Política internacional e geopolítica
Data de Publicação
15/02/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://eventos.marilia.unesp.br/anais/xixsemanaderi/545538-a-estrategia-defensiva-da-china--do-periodo-dinastico-ao-socialismo-com-caracteristicas-chinesas
ISBN
978-85-5722-613-5
Palavras-Chave
Geopolítica, Filosofia Tradicional Chinesa, China
Resumo
Desde a Antiguidade é possível observar nas obras de Laozi, Confúcio e Sun Tzu perspectivas que rejeitam abordagens militares ofensivas relativas à geoestratégia. Uma revisão bibliográfica que articule as obras “Dao De Jing”, “Os Analectos” e “A Arte da Guerra” com os discursos de Mao Zedong a Xi Jinping aponta para a continuidade do pacifismo pragmático. Colocando à prova da história as retóricas dos filósofos e dos estadistas, uma análise dos conflitos militares desde a fundação da República Popular da China reitera a posição geopolítica milenar da civilização chinesa, enfatizando a especificidade da inserção dessa grande potência na Ásia. Embora os conflitos não sejam inexistentes ao longo da história, a preferência estratégica da China é avessa ao expansionismo. Confúcio declara nos Analectos o seguinte: “Pessoas que lutam [de mãos nuas] com um tigre ou cruzam um rio [a nado], [estão prontas para] morrer e não se arrependem, eu não estou com elas. [Eu estou com aquela que] diante da batalha tem cautela, prima pela estratégia e assim triunfa”. A paciência defensiva é paralela em Sun Tzu, que avaliava que o ápice da habilidade é subjugar um inimigo sem precisar lutar. E Laozi promovia que carregar dé (? – virtude) faz com que inimigos se rendam de bom grado, evitando conflitos. Um argumento histórico aponta para a retração militar e para a aptidão a resolver conflitos geopolíticos apenas ligados às fronteiras e a territórios tradicionalmente ocupados. Mantendo padrões milenares, os conflitos da República Popular da China tiveram uma fundamentação geralmente defensiva. As Guerras da Coreia (1950 –1953), Sino-Indiana (1962), e Sino-Vietnamita (1979) podem ser compreendidas através de uma metodologia histórica não eurocêntrica como respostas a pressões fronteiriças. A atuação padronizada é avessa a invasões. Apesar desses conflitos, desde o governo de Mao Zedong perdura a política externa baseada nos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica e a busca pela ascensão pacífica da grande potência. O princípio Tao Guang Yang Hui desenvolvido no governo de Deng Xiaoping reforçou uma inserção defensiva da China no sistema internacional que perdura até a atualidade.
Título do Evento
XIX Semana de Relações Internacionais
Cidade do Evento
Marília
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Relações Internacionais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALVES, RAFAEL QUEIROZ. A ESTRATÉGIA DEFENSIVA DA CHINA: DO PERÍODO DINÁSTICO AO SOCIALISMO COM CARACTERÍSTICAS CHINESAS.. In: Anais da Semana de Relações Internacionais. Anais...Marília(SP) Unesp/FFC - Câmpus de Marília, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xixsemanaderi/545538-A-ESTRATEGIA-DEFENSIVA-DA-CHINA--DO-PERIODO-DINASTICO-AO-SOCIALISMO-COM-CARACTERISTICAS-CHINESAS. Acesso em: 11/05/2025

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